domingo, 7 de agosto de 2011

ACHO QUE NÓS POBRES NÃO TEMOS DEPRESSÃO E NEM ESTRESSE


BOM DIA, BOA TARDE, OU BOA NOITE.

Hoje se fala muito em depressão, estresse, e outras coisas parecidas. Ora, pra começar nós pobres não temos estresse e nem depressão, nós ficamos é “puto”, zangado, arretado, mordido da cachorra doida, etc. Acontece meus amigos que tem dias que o bicho pega, e que a muzanga (coisa ruim, porcaria, caé) bate na gente, mais pesada do que dengue em dono de firma falida, doendo mais do que machucar as coisas no cabeçote de uma cangalha ou pancada no osso do vintém. Diante de tudo isto, quero mostrar com versos, versos pobres é claro, que a gente é capaz de superar tudo isto num piscar de olho.  

Tem certos dias na vida
Que é bem melhor não viver
Tem certos dias na vida
Que é preferível morrer.

Existe em nós a indefinição
Em todo lugar há incerteza
É como se agente tivesse
Tivesse da morte a certeza.

Nada nos parece alegre
Tudo é recordação
Cada pensamento em nós
É flecha no coração.

No horizonte, a saudade
Saudade não sei de quê,
No passado outra saudade
Sem se saber o porque.

Procuro abrigo num verso
A alma não quer ajudar
Pois, a musa que nos inspira
Faz questão de se ausentar.

Aí morremos sem graça
Sem um adeus de despedida
Mas passado certos dias
Volta a ser feliz a vida.



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