sábado, 27 de agosto de 2011

é ou não é? Foi ou não foi? Sei lá! Nem lembro a razão, se é que existia.


Acho que todo verso deveria ser apenas de alegria, mas quando se fala em dor, saudade, ausência, mesmo que a gente não esteja na camarinha de uma é bem mais fácil escrever.


   ADEUS

O que fazer neste momento
Ficar parado ou correr?
Se acredito ou não acredito
Tudo só me faz sofrer.

Parecem perto as estrelas
Mas não se pode pegar
Dói ver a felicidade
E não poder alcançar.

Como é engraçada esta gente
Que criou a palavra não
Que poderia ser chamada
Veneno pro coração.

Desistir, talvez o jeito!
Chorar não vai resolver
Então a única maneira
É conviver com o sofrer.

Não olhem meu rosto amanhã
Deixem sozinho eu ficar
Este rosto fiquem sabendo
Vou de palhaço pintar.

Esta dor vai ser amiga
E comigo irá ficar
Quem sabe um dia ele canse
E queira me abandonar.

Não espero, não acredito
Sozinho aqui ficarei
Que digam quando quiserem
Que de amor eu chorei.




O abrigo que eu queria
Botaram fogo, acabou!
O vento da alegria
Na volta me trouxe a dor.

De repente fiquei velho
Não me importa a vaidade
Pelo menos é menos tempo
Para durar a saudade.

Agora pergunto a todos
Eu mereço este castigo?
Não merecendo ou não
Vou pagar por tudo isto.

Deixa meu rosto pintado
É tudo que eu peço a ti
Não tenhas medo, tu sabes
Palhaço só faz sorri.

Deixa minha alma chorando
Que importa, eu nada sou
Sou um rio que sem água
Tudo no leito secou.

Sou uma árvore tristonha
Sem pássaros para cantar
Sou o condenado à morte
Que o algoz veio buscar.

Agora já sei o que faço
Desistir dos sonhos meus
Aos outros meu rosto pintado
E a ela o meu ADEUS...



domingo, 21 de agosto de 2011

acho que seria mais fácil se dizer: - não quer, não quer, então até logo. vai pensando que é assim doidinho.


 Não seria bem mais fácil dizer: eu vou embora, você pode ir embora, não te quero mais, você não me quer mais, etc, do que escrever tudo isto para dizer ...  

ADEUS

O que fazer neste momento
Ficar parado ou correr?
Se acredito ou não acredito
Tudo só me faz sofrer.

Parecem perto as estrelas
Mas não se pode pegar
Dói ver a felicidade
E não poder alcançar.

Como é engraçada esta gente
Que criou a palavra não
Que poderia ter outro nome
Veneno pro coração.

Desistir, talvez o jeito!
Chorar não vai resolver
Então a única maneira
É conviver com o sofrer.

Não olhem meu rosto amanhã
Deixem sozinho eu ficar
Este rosto fiquem sabendo
Vou de palhaço pintar.

Esta dor vai ser amiga
E comigo irá ficar
Quem sabe um dia ele canse
E Queira me abandonar.

Mas que a dor vá ao longe
E que não venha acontecer
De no coração dela se hospedar
Para fazê-la sofrer.

Não espero, não acredito
Sozinho aqui ficarei
Que digam quando quiserem
Que de amor eu chorei.

O abrigo que eu queria
Botaram fogo, acabou!
O vento da alegria
Na volta me trouxe a dor.

De repente fiquei velho
Não me importa a vaidade
Pelo menos é menos tempo
Para durar a saudade.

Agora pergunto à todos
Eu mereço este castigo?
Não merecendo ou não
Vou pagar por tudo isto.

Deixa meu rosto pintado
É tudo que eu peço a ti
Não tenhas medo, tu sabes
Palhaço só faz sorri.

Deixa minha alma chorando
Que importa, eu nada sou
Sou um rio que sem água
Tudo no leito secou.

Sou uma árvore tristonha
Sem pássaros para cantar
Sou o condenado à morte
Que o algoz veio buscar.

Agora já sei o que faço
Desistir dos sonhos meus
Aos outros meu rosto pintado
E a ela o meu ADEUS...


nem sempre é o que a gente pensa


Você com ciúmes, desconfiado como cachorro de mudança em meio de carga, com medo da peruca de touro. Errado! A mulher muitas vezes pensa apenas em você que está com ciúme errado – veja este caso.Seria uma boa música para uma dupla.


A FEIRA DA MULHER


Mulher para onde tu vai de batom toda enfeitada
Mulher não é melhor da nossa casa tu cuidar
Pois mulher que se arruma e sai pra rua
Muito cedo todo povo vai falar.

Oh! Marido a verdade tu já sabes
Mesmo assim eu vou te responder
Falta arroz, falta carne e falta tudo
E hoje é dia que a feira vou fazer.

Mas mulher pra que um salto desta altura
Lá na feira você pode escorregar
Esse vestido é de marca e custa caro
Fazendo a feira você pode se sujar.

Oh! Marido tu lembras da vizinha
Quando que casou deixou de se arrumar
E o marido nem um ano agüentou
Procurou outra e começou a namorar.

Oh! Mulher me desculpe tu estás certa
Agora eu sei você se arruma só pra mim
Cheirosa bem vestida e perfumada
Mulher tem que ser bonita assim.

Oh! Marido a feira só depois
Falando assim você foi me convencer
Vai lá pro quarto te arruma e te perfuma
Que minha feira hoje vai ser só você

sábado, 13 de agosto de 2011

CUMA O FERRÃO DA MOLÉSTIA, FERRANDO O MEU CORAÇÃO.


 
vá pensando que os olhos não são flechas – vá pensando que os olhos não são abelhas – quando você estiver todo flechado e ferroado não venha reclamar – olhe amigo os ois tem é magnésio (magnetismo), te cuida!

Olhos verdes


Teus olhos são como o sol
Que ilumina o amanhecer
São estrelas em noite escura
Pelo infinito a correr.

O verde parece os campos
E o brilho é o luar
São  gotas de águas claras
Que da vontade de tomar.

São esmeraldas no cio
Trigo nos campos crescendo
O brilho da estrela Dalva
Quando vem amanhecendo.

Não esconde, mas, me envolve
Com o verde do teu olhar
Deixa-me pensar que são lírios
Pra meu jardim  alegrar.

Mas agora pensando bem
Escuta o que vou dizer
Esconde, esconde teus olhos
P’ra que só eu possa ver.

domingo, 7 de agosto de 2011

ACHO QUE NÓS POBRES NÃO TEMOS DEPRESSÃO E NEM ESTRESSE


BOM DIA, BOA TARDE, OU BOA NOITE.

Hoje se fala muito em depressão, estresse, e outras coisas parecidas. Ora, pra começar nós pobres não temos estresse e nem depressão, nós ficamos é “puto”, zangado, arretado, mordido da cachorra doida, etc. Acontece meus amigos que tem dias que o bicho pega, e que a muzanga (coisa ruim, porcaria, caé) bate na gente, mais pesada do que dengue em dono de firma falida, doendo mais do que machucar as coisas no cabeçote de uma cangalha ou pancada no osso do vintém. Diante de tudo isto, quero mostrar com versos, versos pobres é claro, que a gente é capaz de superar tudo isto num piscar de olho.  

Tem certos dias na vida
Que é bem melhor não viver
Tem certos dias na vida
Que é preferível morrer.

Existe em nós a indefinição
Em todo lugar há incerteza
É como se agente tivesse
Tivesse da morte a certeza.

Nada nos parece alegre
Tudo é recordação
Cada pensamento em nós
É flecha no coração.

No horizonte, a saudade
Saudade não sei de quê,
No passado outra saudade
Sem se saber o porque.

Procuro abrigo num verso
A alma não quer ajudar
Pois, a musa que nos inspira
Faz questão de se ausentar.

Aí morremos sem graça
Sem um adeus de despedida
Mas passado certos dias
Volta a ser feliz a vida.